Pensão Alimentícia: Quando o Não Pagamento Vira Caso de Polícia? Saiba Como Evitar a Prisão e Proteger Seus Direitos
- José Roberto Sanches
- há 2 dias
- 3 min de leitura

Você sabe quando a inadimplência de pensão alimentícia pode acabar em prisão? Descubra agora tudo sobre pensão alimentícia, os direitos e deveres de quem deve, como evitar ser preso e como nosso escritório pode te ajudar em todas as etapas!
O Que é Pensão Alimentícia? Entenda o Conceito e Para Quem Ela é Devida
Pensão alimentícia vai além de comida – inclui tudo o que garante o padrão de vida digno de crianças, ex-cônjuges ou outros dependentes, como moradia, escola, lazer, saúde e transporte. É um direito fundamental de quem não pode se sustentar sozinho, principalmente:
Filhos menores de 18 anos (ou enquanto estudar)
Filhos maiores incapazes
Cônjuges ou ex-cônjuges, em situações específicas
Parentes próximos (como pais idosos ou irmãos, em casos excepcionais)
Esse direito é garantido pela lei – deixar de pagar pode trazer sérias consequências!
Não Pagou a Pensão Alimentícia? Veja Quando Isso Pode Dar Prisão Civil
O Código de Processo Civil, no artigo 528, prevê que a prisão civil por dívida de pensão é medida de exceção, usada apenas quando:
Ficam em aberto as 3 últimas parcelas antes do processo e/ou parcelas vencidas durante a cobrança judicial;
Não existe justificativa plausível para o não pagamento;
O devedor tem condição financeira, mas escolhe não pagar.
O prazo legal para prisão vai de 1 a 3 meses, mas atenção: a dívida continua existindo mesmo depois do cumprimento da ordem de prisão.
Quem Pode Ser Preso por Dívida Alimentícia? Fique Atento às Particularidades
Só o principal responsável pode ser preso — normalmente pai ou mãe obrigado a pagar, ou ex-cônjuge responsável fixado em sentença. Fiadores e terceiros nunca são afetados pela prisão. Débitos antigos só justificam cobrança via penhora, nunca prisão civil.
Direitos de Quem Está Sendo Cobrado: Defesa, Negociação e Justificativas
Mesmo diante do risco de prisão, o devedor de pensão tem garantias processuais fundamentais:
Direito à ampla defesa (apresentar provas, contestar valores, negociar revisão)
Possibilidade de acordo direto ou parcelamento judicial
Apresentação de justificativas (doença, desemprego, perda de renda) — é essencial anexar comprovantes!
Agilizar a resposta e contar com um advogado especializado faz toda a diferença para evitar situações extremas.
Detalhes:
Como Funciona o Processo de Prisão por Dívida de Pensão?
O trâmite básico segue esses passos:
O credor move a execução da dívida na Justiça;
O devedor é intimado e tem 3 dias para pagar, provar quitação ou justificar;
Não resolvendo, o juiz pode decretar a prisão civil pelo prazo legal (1 a 3 meses);
Cumprido o pagamento, acordo, ou aceitação da justificativa, a prisão é cancelada imediatamente.
Como Evitar ou Sair da Prisão por Pensão? Veja Todas as Alternativas
Não deixar a dívida avançar é sempre o melhor caminho, mas caso isso ocorra, a Lei oferece opções para sair dessa situação:
Pagamento integral ou parcelado da dívida, com anuência do juiz/credor;
Apresentar provas sólidas de impossibilidade financeira;
Pedir revisão judicial da pensão em caso de queda comprovada de renda;
Realizar acordo judicialmente homologado, que suspende/cancela a ordem de detenção.
Veja exemplos e dicas práticas no site:
Fique de Olho: Jurisprudência e Dúvidas Frequentes
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) já decidiu que:
Prisão não vale para débitos alimentares antigos (só as 3 últimas parcelas ou parcelas que vencerem durante o processo);
Cumprir prisão não elimina a dívida — a cobrança continua!
Débitos indenizatórios (ex: danos morais) não geram prisão, apenas cobrança patrimonial.
Para não passar sufoco, procure sempre saber como anda sua obrigação e mantenha sua documentação em dia!
Dicas de Ouro do Escritório Azevedo Sanches Advogados
Não adie! Problemas com pensão não desaparecem sozinhos;
Guarde todos os comprovantes de depósito ou pagamentos;
Só aceitamos acordo “de palavra” se o juiz homologar!
Em caso de dificuldade, busque um advogado de confiança ANTES que a situação piore;
Se a polícia ou oficial de justiça bater à sua porta: entregue-se pacificamente, mas exija todos os seus direitos e contate imediatamente um advogado.
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